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SP tem 15 das 50 cidades do país com maior taxa de furtos e roubos de celulares

Dados são do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública nesta quinta-feira (18)

Da Redqação

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Reprodução/SSP SP

Entre as 50 cidades brasileiras com maiores taxas de furtos e roubos de celulares por 100 mil habitantes, 15 estão localizadas em São Paulo, segundo dados são do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (18), pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.  

A capital paulista é uma dessas cidades e aparece em terceiro lugar no ranking, com 1.781,6 roubos ou furtos de celulares para cada 100 mil habitantes, ficando atrás apenas de Manaus, no Amazonas, e Teresina, no Piauí. 

O top 5 da lista ainda conta com Salvador, com 1.716,6; e Lauro de Freitas, também na Bahia, com 1.695,8 por 100 mil habitantes. 

Confira abaixo ranking das 50 cidades com maiores taxadas de furtos e roubos de celulares no Brasil: 

  • Manaus (AM) - 2.096,3
  • Teresina (PI) - 1.866,0
  • São Paulo (SP) - 1.781,6
  • Salvador (BA) - 1.716,6
  • Lauro de Freitas (BA) - 1.695,8
  • Belém (PA) - 1.643,0
  • Macapá (AP) - 1.425,7
  • Olinda (PE) - 1.423,8
  • Ananindeua (PA) - 1.400,6
  • Recife (PE) - 1.292,7
  • Natal (RN) - 1.265,5
  • São Luís (MA) - 1.254,0
  • Itapecerica da Serra (SP) - 1.231,4
  • Diadema (SP) - 1.208,4
  • Cariacica (ES) - 1.153,1
  • Parnamirim (RN) - 1.134,1
  • Timon (MA) - 1.129,2
  • Poá (SP) - 1.102,5
  • Guarujá (SP) - 1.094,1
  • Marituba (PA) - 1.089,6
  • Fortaleza (CE) - 1.089,3
  • Belo Horizonte (MG) - 1.089,1
  • Serra (ES) - 1.082,9
  • Camaçari (BA) - 1.066,3
  • Ferraz de Vasconcelos (SP) - 1.046,9
  • Santana (AP) - 1.044,4
  • Santo André (SP) - 1.005,2
  • Vitória (ES) - 1.000,4
  • Simões Filho (BA) - 973,3
  • Brasília (DF) - 943,4
  • Florianópolis (SC) - 940,4
  • Itaquaquecetuba (SP) - 931,3
  • Curitiba (PR) - 930,7
  • Itanhaém (SP) - 927,3
  • Caruaru (PE) - 898,9
  • Vila Velha (ES) - 898,8
  • Rio Branco (AC) - 892,7
  • Aracaju (SE) - 886,6
  • São Vicente (SP) - 879,9
  • Osasco (SP) - 869,7
  • Praia Grande (SP) - 849,9
  • Balneário Camboriú (SC) - 845,8
  • São Bernardo do Campo (SP) - 833,9
  • Maceió (AL) - 829,6
  • Taboão da Serra (SP) - 811,6
  • Boa Vista (RR) - 774,9
  • Mossoró (RN) - 769,2
  • Castanhal (PA) - 766,2
  • Feira de Santana (BA) - 761,5
  • Suzano (SP) - 756,3

Dados de roubos e furtos de celulares no Brasil 

No Brasil, quase dois celulares são roubados ou furtados por minuto. Quase um milhão de ocorrências foram registradas em delegacias de todo o país em 2023. Os dados são do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (18), pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.  

Os dados mostram que, pela primeira vez, o número de furtos, ou seja, a subtração dos aparelhos sem o uso da violência, superou o de roubos de aparelhos, com 494.295 contra 442.999 casos, respectivamente, ao longo de 2023. No total, foram 937.294 ocorrências nas delegacias brasileiras.

Apesar de serem altos, em relação a 2022, os números de roubos e furtos de celulares, em termos globais, apresentaram redução de 4,7%. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o número de ocorrências mostra a centralidade que tais aparelhos ocupam na nova dinâmica dos crimes patrimoniais. 

Os celulares se consolidam como porta de entrada frequente para outras modalidades delituosas em ascensão, como estelionatos e golpes virtuais.

A marca mais visada pelos criminosos foi a Samsung, com 37,4% dos casos, seguida pela Apple, com 25%, e pela Motorola, com 23,1%. 

Embora respondam por apenas 10% do mercado nacional, os iPhones representam uma em cada quatro subtrações de aparelhos. O Fórum ressalta que quando se atenta a proporções, é possível dizer que os usuários da Apple correm mais riscos na comparação com aqueles que utilizam telefones de outras marcas.

Segundo a publicação, em 78% das ocorrências, os criminosos optaram por vias públicas. Os casos são mais frequentes em dias de semana, em especial entre segundas e sextas-feiras, com prevalência entre 5h e 7h da manhã e o período entre 18h e 22h – horários em que, geralmente, a população está em deslocamento nas grandes metrópoles, indo ao trabalho ou voltando para casa.

No caso dos furtos, as vias públicas responderam por 44% dos registros, seguidas dos estabelecimentos comerciais/financeiros e residências, com 14% e 13% das ocorrências, respectivamente. Ao contrário dos roubos, os furtos de celulares são mais comuns nos finais de semana, que concentram 35% dos casos. Nessa categoria, os criminosos escolhem horários com movimento reduzido nas cidades, principalmente entre 10h e 11h e a partir do meio da tarde, por volta das 15h, até 20h.

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