SP confirma caso de ômicron em paciente sem histórico de viagem recente

Homem de 67 anos é o 8º caso da nova cepa no Brasil; Vigilância Sanitária faz mapeamento para avaliar possível transmissão local

Da Redação, com BandNews FM

A variante Ômicron foi descoberta, a princípio, na África do Sul Reuters
A variante Ômicron foi descoberta, a princípio, na África do Sul
Reuters

O governo de São Paulo confirmou neste sábado (11) um novo caso da variante ômicron da Covid-19 no Brasil. Trata-se de um homem de 67 anos e sem histórico de viagem recente para o exterior.

O paciente tem o esquema vacinal contra o coronavírus completo, com imunizante da Pfizer, e está com sintomas leves da doença.

O diagnóstico positivo para Covid-19 foi atestado na última terça (7), e o sequenciamento genético confirmou a nova cepa. Ele está sob isolamento domiciliar.

A Vigilância Sanitária de São Paulo está buscando as pessoas que mantiveram contato com o homem infectado. Segundo o órgão, ainda não é possível confirmar se a situação configura transmissão local da ômicron.

Este é o quarto caso com a variante ômicron confirmado em São Paulo. Os três anteriores eram importados, e todos os pacientes tinham vacinação completa e relato de sintomas leves ou assintomáticos.

No total, o Brasil já contabiliza pelo menos oito casos com a nova cepa: quatro em São Paulo, dois no Distrito Federal e dois no Rio Grande do Sul.

Vídeo: Porto Alegre confirma 1º caso de ômicron na cidade

Importância do esquema vacinal completo

Os quatro casos de da nova cepa identificados no Estado de São Paulo têm manifestação branda da Covid-19, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o que pode estar associado ao fato de que todos tinham concluído seu esquema vacinal contra a doença.

Atualmente, 3,4 milhões de faltosos ainda não receberam a segunda dose das vacinas em São Paulo. O estado de São Paulo tem a maior porcentagem de imunizados com o esquema vacinal completo, com uma taxa de 77,71%.

O Brasil tem 65,27% da população com duas doses da vacina contra a Covid-19. A dose de reforço foi aplicada em 9,48% da população brasileira.

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