A companhia aérea Voepass confirmou, na manhã deste sábado (10/08), a 62ª morte pela queda de avião em um condomínio em Vinhedo, a 79 km da capital paulista, na sexta-feira (9).
De acordo com a empresa, o nome de Constantino Thé Maia não estava na lista de passageiros embarcados, por isso a atualização. Houve uma "questão técnica identificada pela companhia referente às validações de check-in, validação do embarque e contagem de passageiros embarcados", informou a Voepass.
Até a manhã deste sábado, os corpos de 21 das vítimas haviam sido retirados do local do acidente, segundo o governo de São Paulo.
Os trabalhos para a identificação dos corpos foram iniciados e alguns parentes das vítimas, atendidos.
A aeronave, um avião comercial de médio porte que fazia o trecho de Cascavel (PR) a Guarulhos (SP) voou por 1 hora e 35 minutos sem qualquer registro de ocorrências. Fez então uma curva brusca, despencou mais de 3.000 metros em menos de 1 minuto e sumiu do radar, após explodir no terreno de uma casa em um condomínio residencial.
Ainda não se sabe o que causou o acidente.
Imagens registradas por moradores mostraram a aeronave em queda livre antes de atingir o solo, parecendo estar em estol - quando a aeronave perde a sustentação que lhe permite voar. Segundo o site Flight Aware, que monitora voos em tempo real ao redor do mundo, o avião da Voepass perdeu 3.300 metros de altitude em menos de um minuto.
Fotografias tiradas no local da queda mostram a aeronave completamente destruída e em chamas, danificando uma casa e atingindo veículos estacionados.
Segundo as autoridades locais, não houve registro de vítimas em solo.
Esse é o quinto acidente com maior número de vítimas dentro do espaço aéreo brasileiro na história e o maior desde a queda do avião da TAM em Congonhas em 2007, que deixou 199 mortos.
sf (ots)