Os ataques aéreos também atingiram prédios residenciais na cidade de Idlib, que se tornou um refúgio para pessoas desalojadas pela guerra civil, matando pelo menos cinco civis e deixando outros 30 feridos, de acordo com os Capacetes Brancos, uma organização de resgate independente.
A ofensiva da oposição representa o desafio mais relevante para Assad em anos, onde a guerra civil entre o governo e as forças rebeldes está congelada desde 2020. Ela também representa um dilema para os EUA e as potências ocidentais em relação à sua política para a Síria.
Analistas dizem que os rebeldes decidiram avançar sobre Aleppo enquanto os aliados de Assad, incluindo o Irã e a Rússia, estão sob pressão global. A Rússia investiu recursos militares em sua invasão da Ucrânia, transferindo alguns armamentos para fora da Síria. Enquanto isso, o Irã sofreu um revés no Oriente Médio depois que Israel passou a realizar uma ofensiva contra suas milícias aliadas, incluindo o Hezbollah, o grupo libanês que também lutou por Assad na Síria.
"É claro que continuamos a apoiar Bashar Al-Assad", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, de acordo com a mídia estatal russa. Assad viajou a Moscou nos últimos dias para pedir mais apoio, informou o The Wall Street Journal.