Após anúncio do presidente Javier Milei de um decreto com mais de 300 medidas para desregular o Estado e promover a abertura da economia da Argentina, um novo protesto ocorreu em frente à Corte Suprema na capital Buenos Aires.
Esta já é a terceira manifestação contra Milei em apenas 16 dias de governo, sem contar dois panelaços espontâneos. O protesto desta quarta-feira (27) foi convocado pela principal central sindical do país, a Confederação Geral do Trabalho - CGT - ligada ao Peronismo.
O objetivo do ato é pressionar a Justiça a declarar o megadecreto inconstitucional. Entre as medidas anunciadas pelo presidente, está a liberação do aumento de 40% dos planos de saúde e o fim do contrato de cerca de sete mil servidores públicos. As recentes medidas do governo também acentuaram, ainda mais, a inflação no país.
Participaram da manifestação organizações sociais, partidos de esquerda e grupos de direitos humanos. Na quinta-feira (28), os 62 sindicatos da CGT devem definir um "plano de luta" que pode incluir uma greve geral.