A ministra do Planejamento, Simone Tebet, anunciou em entrevista coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (11) os nomes dos secretários que vão compor a equipe da pasta. Ela também falou de democracia e da pasta que vai comandar.
Simone Tebet reforça que o Ministério do Planejamento é um corpo técnico, portanto, “as decisões primeiro são técnicas, depois uma análise política junto com a Casa Civil e demais ministérios, vamos estar sempre discutindo as relevâncias e as prioridades das políticas públicas para levar a decisão final do presidente Lula”.
Veja os nomes escolhidos por Tebet
O escolhido de Tebet para a secretária-executiva é Gustavo Guimarães. Ele especialista em estatística, mestre em economia, doutor pela UNB, foi secretário parlamentar no Senado Federal, além de ex-secretário de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria e ex-secretário adjunto da Fazenda. Trabalhou no Banco Central, Banco do Brasil e atua como professor no IDP.
Na Secretaria de Planejamento, a ministra escolheu a mestre e doutora pela Universidade de Brasília (UnB), Leany Lemos. Ela foi secretária de Planejamento do Distrito Federal de 2015 a 2018 e do Rio Grande do Sul, de janeiro de 2019 a junho de 2020. Já presidiu o BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) e é servidora de carreira do Senado.
Paulo Bijos, consultor de orçamento e doutorando em Ciência Política foi o escolhido para a , Secretaria de Orçamento Federal. Ele já trabalhou como analista de Planejamento e Orçamento na SOF. Trabalhou como auditor federal no controle externo do TCU e como conselheiro substituto do Tribunal de Contas de São Paulo.
A nova Secretaria de Financiamento Externo e Integração Nacional será comandada por Renata Amaral, que está fora do país no momento. Ela é professora de comércio internacional na faculdade de direito na Universidade de Washington, nos Estados Unidos, doutora em direito pela UFSC e PHD pela na Holanda. Já trabalhou na Organização Mundial de Comércio (OMC).
O último anunciado pela senado foi Sérgio Firpo, que vai assumir a Secretaria de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas. Ele economista e professor no Insper, em São Paulo, graduado pela Universidade de Campinas e mestre em economia pela PUC-Rio e na Universidade da Califórnia.
Democracia e orçamento
“Democracia sempre, democracia como todos dizem corretamente, o curso é a eterna vigilância. Então, nós estaremos atentos, esta é a primeira ordem dada pelo presidente da República e nós estaremos aqui sempre da importância dela”, diz Simone Tebet.
Segundo ela, Lula determinou, para todos os ministros, que a sociedade brasileira esteja dentro do orçamento. “Os quase 210 milhões de brasileiros estarão dentro do orçamento federal: o pobre, a mulher, a diversidade, jovens, idosos, as políticas públicas essenciais”.
Simone diz que não tem recurso suficiente para resolver o problema do Brasil no primeiro ano de governo. Porém, o Planejamento vai tentar resolver dentro de quatro anos, além de elaborar um Plano Plurianual (PPA) para o próximo ano após o término do mandato de Lula.
“Eficiência, eficácia e isso requer, obviamente, um planejamento e uma avaliação periódica com monitoramento das políticas públicas que estão sendo executadas pelo governo federal em todas as suas pastas. Isso requer que nós, ao lado do ministério da Fazenda, que tem a chave do cofre na mão, sejamos rigorosos, não só na análise legal, técnica do orçamento, mas também da decisão do que gastar e como gastar dentro da prioridade”, pontuou.