Simone Tebet afirma que salário mínimo terá aumento acima da inflação em 2024

Ministra do Planejamento citou que valorização dependerá da aprovação do arcabouço fiscal, incremento de receitas e corte de despesas

Da redação

Simone Tebet afirma que salário mínimo terá aumento acima da inflação em 2024
Simone Tebet apresenta LDO
Reprodução/Ministério do Planejamento e Orçamento

A ministra Simone Tebet afirmou nesta segunda-feira (17) que o presidente Lula (PT) cumprirá a promessa de campanha e dará aumento real, acima da inflação, no salário mínimo em 2024. A declaração ocorreu durante uma entrevista coletiva sobre o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024, enviado ao Congresso Nacional na última sexta (14). 

Segundo Tebet, “não há a menor chance de o presidente não dar aumento real no salário mínimo”. Ela afirma que o aumento será real, mas dependerá da aprovação do arcabouço fiscal, do incremento de receitas e corte de despesas. 

O PLDO de 2024 prevê que o salário mínimo suba para R$ 1.389, mas o valor ainda não é definitivo. O montante previsto considera a correção do valor pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), com projeção de 5,16%. 

No documento enviado ao Congresso, o governo também estima que o salário mínimo passe a ser de R$ 1.435 em 2025 e R$ 1.481 em 2026. 

Arcabouço fiscal é essencial para manter projetos sociais

Durante a coletiva, Tebet citou que o arcabouço fiscal, que deve ser apresentado para a Câmara dos Deputados neste mês, é essencial para manter promessas de campanha e outros projetos do governo federal. 

“Se não aprovarmos o arcabouço fiscal não teremos recursos para Minha Casa, Minha Vida, farmácia popular, pavimentação de rodovias, Mais Médicos. Todos os programas sociais ficariam comprometidos naquilo que se avançou neste ano”, disse.

Para ela, o arcabouço garante os projetos sociais. “O arcabouço garante compromisso social com responsabilidade fiscal O arcabouço vem para conter o gasto sim, mas também está preparado para garantir as políticas sociais que colocam o pobre no orçamento, como pediu o presidente", citou. 

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