Assembleia Geral da ONU: embaixador relata morte de 5 mil soldados russos

Sessão emergencial solicitada pelo Conselho de Segurança da ONU quer aprovar resolução contra invasão russa na Ucrânia

Da redação com BandNews TV

Foi iniciada a sessão emergencial da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, nesta segunda-feira, 28. O objetivo do encontro dos 193 países-membros é votar uma resolução que condene a ofensiva militar russa contra a Ucrânia

Sergiy Kyslytsya, embaixador ucraniano na entidade internacional, disse que a Rússia perdeu 5 mil soldados. Ele também ressaltou que os ataques russos atingiram uma escola infantil, hospitais, bases de ajuda humanitária e uma ambulância. 

No discurso, Kyslytsya pontuou que o presidente Vladmir Putin não precisa utilizar armamento nuclear e que a Rússia é a única culpada.

Por outro lado, o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia, acusa o Ocidente de deturpar as notícias sobre as “reais razões que levaram ao conflito” contra a Ucrânia. Segundo ele, Moscou sofre sabotagem e ocorre genocídio na região de Donetsk e Luhansk, regiões ucranianas dominadas por separatistas.

“Também é importante mencionar que várias pessoas foram queimadas vivas na região de Donetsk e Luhansk. Várias pessoas foram mortas por atiradores. Ou seja, o conflito na região acontece há bastante tempo e foi o que nos levou a tomar essa posição”, disse Nebenzia.

Veja os destaques da Assembleia Geral da ONU:

A convocação da sessão emergencial foi aprovada no último domingo, 27, pelo Conselho de Segurança, quando 11 países votaram a favor, incluindo o Brasil, os Estados Unidos e a França.

A Rússia foi contra a decisão, mas não tinha o poder de veto por não ser permitido esse tipo de procedimento. Três nações se abstiveram na votação: China, Índia e os Emirados Árabes Unidos.

O que for decidido na Assembleia Geral não causará impacto prático contra a Rússia por não ser vinculativa, mas terá peso político. A aprovação depende de dois terços favoráveis.

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