Sérgio Mendes, ícone da Bossa Nova, morre aos 83 anos nos EUA

Um dos responsáveis pelo sucesso ‘Mas Que Nada, o brasileiro morreu em Los Angelos; Sérgio Mendes deixa esposa e cinco filhos

da redação

Sérgio Mendes
Simon Staun/Reprodução Instagram Sergio Mendes

O músico brasileiro Sérgio Mendes, ícone da Bossa Nova e um dos responsáveis pelo sucesso “Mas Que Nada”, morreu aos 83 anos em Los Angeles, nos Estados Unidos. A informação foi divulgada pelo site americano TMZ. 

A causa da morte do músico não foi divulgada. Sérgio Mendes deixa a esposa, Gracinha Leporace, e cinco filhos. 

O músico brasileiro foi mundialmente conhecido e colaborou com grandes nomes do jazz em quase 60 anos de carreira. Ele ganhou prêmios Grammy e foi indicado ao Oscar em 2012 pela música "Real in Rio", da animação "Rio".

Biografia e carreira 

Sérgio Santos Mendes nasceu em fevereiro de 1941 em Niterói, no Rio de Janeiro, e estudou música clássica no Curso Santa Cecília e no Conservatório de Música de Niterói. 

Em 1956, ouviu pela primeira vez um disco de jazz na casa de um amigo e forma um grupo de “aficionados” pelo gênero musical, que se torna a maior influência em sua tendência musical. Mais tarde, liderou vários grupos musicais com diferentes formações. Ele foi um dos maiores representantes da Bossa Nova ao lado de artistas como Tom Jobim, por exemplo. 

Sergio vai à Nova York em 1962 para participar do Festival de Bossa Nova no Carnegie Hall, juntando-se a João Gilberto, Antônio Carlos Jobim, Stan Getz e Charlie Byrd, entre outros. O New York Times chama a aparição de Sergio de um dos destaques da noite. Ele se mudou para os EUA pouco tempo depois. 

A música “Mas Que Nada” “Mas Que Nada” foi primeira música, cantada inteiramente em português, a atingir o top 5 na parada pop da revista Billboard nos EUA. 

Ele foi um dos artistas brasileiros de maior sucesso internacional e gravou mais de 35 álbuns, conquistou discos de ouro e platina. Além disso, foi vencedor de três prêmios Grammy e foi indicado ao Oscar de melhor canção original. 

Tópicos relacionados

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.