O ex-deputado David Miranda (PDT) morreu nesta terça-feira (9) no Rio de Janeiro aos 37 anos. Ele estava internado desde agosto do ano passado para tratar uma infecção gastrointestinal, que progrediu para um quadro de sepse. Saiba mais no vídeo acima.

A septicemia - nome antigo pelo qual a condição era conhecida, segundo aponta o Ministério da Saúde - é uma condição potencialmente fatal que ocorre quando a resposta do corpo a uma infecção se torna descontrolada e prejudica os órgãos vitais. 

A doença pode ser causada por qualquer tipo de infecção, mas as mais comuns são pulmonares, abdominais e urinárias, de acordo com o órgão. Conheça abaixo as causas, sintomas e grupos de risco da sepse.

O anúncio da morte de David Miranda foi feito pelo marido, o jornalista americano Glenn Greenwald. Ele faria 38 anos nesta quarta-feira (10).

Causas da sepse

O causador da doença pode ser de qualquer natureza: bacteriano, fúngico, viral, parasitário ou por protozoários. O Ministério da Saúde aponta que qualquer infecção pode evoluir para sepse, mas algumas são mais comuns:

• Infecções no trato digestivo, como gastroenterite;
• Infecções pulmonares, como pneumonia;
• Infecções urinárias, como cistite;
• Doenças crônicas pré-existentes não transmissíveis, como transtornos neonatais, tem se tornado causas mais frequentes, segundo aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS).
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Sintomas

De acordo com a OMS, as manifestações da sepse são:

• Febre alta;
• Taquicardia;
• Frequência respiratória acelerada;
• Confusão mental;
• Dificuldade em urinar;
• Vermelhidão ou inchaço em torno de uma ferida;
• Queda da pressão arterial.

Grupos de risco

Qualquer pessoa afetada por uma infecção, lesão grave ou doença grave não transmissível pode evoluir para sepse, mas as populações vulneráveis ??correm maior risco:

• Idosos;
• Mulheres grávidas ou recentemente grávidas,
• Recém-nascidos;
• Pacientes hospitalizados;
• Pacientes em unidades de terapia intensiva (UTI);
• Pessoas com HIV;
• Pessoas com cirrose hepática;
• Pessoas com câncer;
• Pessoas com doença renal;
• Pessoas com doenças autoimunes;
• Pessoas sem baço.

O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento da septicemia. O tratamento geralmente envolve antibióticos e, em casos graves, cuidados intensivos.