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Sem citar Rússia, Bolsonaro se diz empenhado em auxiliar brasileiros na Ucrânia

Presidente disse que há cerca de 500 cidadãos brasileiros na Ucrânia

Da redação

Bolsonaro diz que vai ajudar brasileiros na Ucrânia Alan Santos/Presidência
Alan Santos/Presidência

Em sua primeira manifestação sobre a invasão da Rússia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que está empenhado em ajudar os brasileiros que estão na Ucrânia.

Bolsonaro não fez citações diretas à Rússia e não fez comentários sobre o conflito que teve início na madrugada desta quinta-feira (24), limitando-se a falar sobre o serviço da Embaixada brasileira para os cidadãos que estão em solo ucraniano. 

“Estou totalmente empenhado no esforço de proteger e auxiliar os brasileiros que estão na Ucrânia”, disse.

“Nossa Embaixada em Kiev permanece aberta e pronta a auxiliar os cerca de 500 cidadãos brasileiros que vivem na Ucrânia e todos os demais que estejam por lá temporariamente”, completou.

Bolsonaro ainda solicitou que os 'cidadãos brasileiros em território ucraniano, em particular aos que se encontrem no leste do país e em outras regiões em conflito, mantenham contato diário com o governo brasileiro por meio de nossa Embaixada".

Mais cedo, a embaixada brasileira divulgou um comunicado para recomendar a saída de brasileiros da Ucrânia, exceto àqueles que estão em Kiev, capital, devido aos longos engarrafamentos registrados. Quem não conseguir sair do país, pede-se para buscar um local seguro. 

Itamaraty e Mourão

Em nota divulgada na manhã desta quinta-feira (24), o Ministério das Relações Exteriores pediu a “suspensão imediata das hostilidades” entre entre Rússia e Ucrânia, mas sem citar a origem dos ataques. Também não houve condenação, de forma direta, à ação russa desta madrugada (horário de Brasília).

Já o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse que o Brasil não está neutro e que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não respeita o apaziguamento. “O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, disse.

Recentemente, Jair Bolsonaro esteve na Rússia e teve um encontro com Vladimir Putin, a quem chamou de amigo. Sem se referir especificamente à tensão com a Ucrânia, Bolsonaro ainda disse na ocasião ser solidário à Rússia.

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