A seca está interrompendo um dos principais caminhos para escoamento de produtos agrícolas do Brasil, a hidrovia Tietê-Paraná. Produtores, transportadores e cidades que dependem desse trabalho já sentem o prejuízo.
O transporte aquático é considerado um dos mais baratos e menos poluentes. Mas com pouca chuva e a necessidade de vazar água para as hidrelétricas produzirem energia, os níveis dos rios Tietê e Paraná ficaram baixos demais para navegação.
O custo mais alto do transporte rodoviário pegou em cheio o escoamento de produções que já tinham sido afetadas pelo frio severo de junho e julho: milho caipira e derivados da cana de açúcar.
Segundo a Agência Nacional de Águas, 12 estados tiveram 100% dos territórios com seca em agosto, entre eles São Paulo.