Em órbita desde a madrugada do último domingo (28), o Amazônia 1 leva para o espaço o DNA do desenvolvimento e tecnologia da região do Vale do Paraíba. As informações são do Israel Goldenstein, da Band Vale.
Há pelo menos 8 anos sendo desenvolvido, o equipamento é 100% nacional e tem um investimento na casa dos R$ 400 milhões.
A Omnisys subsidiária da Thales no Brasil, é uma empresa que é residente no Parque Tecnológico São José dos Campos e desenvolveu um transmissor que permite enviar dados de imagens do satélite para as estações de recepção na Terra.
A empresa Também foi responsável pelo desenvolvimento de testes da Unidade Remota de Telemetria do Satélite.
Luciano Macaferri, Diretor Geral da Thales no Brasil, falou que a iniciativa do projeto foi muito interessante e que fica muito feliz de ver que sua empresa ajudou na conclusão do satélite
O Amazônia 1 é um Satélite de verificação ótica. Alguns equipamentos para inspeção e análise também foram feitos por empresas parceiras do Parque Tecnológico.
A equatorial sistemas Desenvolveu uma Câmera para monitorar a Amazônia e capturar imagens coloridas de cerca de 640 mil metros quadrados da área norte do país. Uma solução resistente à radiação que grava e armazena os dados de imagem em um curto espaço de tempo. Uma solução inovadora e muito eficaz.
Cesar Ghizoni, CEO da Equatorial Sistemas, disse que está contente com o resultado final do projeto e por ser um projeto inovador ele acredita que a partir de agora a tendência é de que as pesquisas na área cresçam para tornar mais comum esse tipo de tecnologia.
O diretor do parque tecnológico, José Iram Barbosa comentou que o projeto foi muito importante, pois isso faz com que o aumente o reconhecimento nacional e internacional das empresas e do parque tecnológico.
O presidente da AEB (Associação Espacial Brasileira), Carlos moura disse que tem boas perspectivas para projetos futuros e que a região do vale do paraíba é essencial para realiza-los, já que aqui é um polo industrial de tecnologia dessa área
Do espaço, o Amazônia 1 vai mandar o sinal para três estações de monitoramento no Brasil: Cuiabá no Mato Grosso, Alcântara no Maranhão e Cachoeira Paulista.