Governador de SP afirma que forças policiais interceptaram “salve” do PCC para as eleições

Desde o início da campanha, os candidatos trocaram acusações em relação à atuação do crime organizado em São Paulo

Da redação

Tarcísio de Freitas em São Paulo
Reprodução/Band

O Governador de São Paulo Tarcísio de Freitas afirmou em coletiva neste domingo (27) que as forças policiais de SP interceptaram mensagens do PCC com objetivo de influenciar as eleições na capital paulista. Segundo o governador, houve um “salve” da facção criminosa.

“A gente vai apurar, vai esclarecer. Já identificamos as pessoas e vamos agir com a firmeza necessária, sem transigir com a ordem do pleito aqui na capital. Houve uma interceptação de conversas e de orientações que foram mandadas de presídios por parte de uma facção criminosa, orientando determinadas pessoas em determinadas áreas a votar em determinados candidatos. Houve essa ação de inteligência e houve essa interceptação. 

[Repórter] Qual era o candidato em que eles orientavam a votar em São Paulo? 

[Tarcísio] Boulos”, afirmou o governador. 

Pelas redes sociais, o candidato do PSOL disse que a afirmação do governador foi o “laudo falso” do segundo turno.

“O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, acabou fazer uma declaração extremamente grave, sem nenhum tipo de prova, dizendo que o PCC teria determinado o voto em mim. É o laudo falso do segundo turno no dia da eleição. E usando a máquina na boca do governador do estado. É um absurdo”, disse Boulos em um vídeo publicado nas redes sociais.

Desde o início da campanha, os candidatos trocaram acusações em relação à atuação do crime organizado em São Paulo.

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