A falta de energia elétrica, em São Paulo, repercutiu em todo o país. Após um ano do último apagão, também provocado por ventanias que derrubaram centenas de árvores, postes de fiação e construções, a maior cidade do Brasil volta a passar pelo mesmo problema. O número de unidades consumidoras atingidas passou dos 2 milhões, desde a última sexta-feira (11).

A Sala Digital Band Google monitora as buscas on-line sobre os transtornos e fez um levantamento sobre os estados que mais procuram pelo tema. No topo, está São Paulo, onde a Região Metropolitana da capital foi mais atingida pelo apagão. Até a tarde deste domingo (13), cerca de 900 mil clientes permaneciam no escuro.

Na sequência, aparecem Amazonas, Tocantins, Rio Grande do Norte e Goiás. A Enel, distribuidora elétrica que atua em São Paulo, ainda não deu um prazo para normalizar a eletricidade. A Zona Sul foi a mais atingida.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), criticam a atuação da Enel em São Paulo. Ambos cobram maior fiscalização e até revisão do contrato por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável pela concessão.

Representantes da Aneel estão em São Paulo e se reúnem com as empresas envolvidas nas ocorrências de interrupção de energia. Antes, o Ministério de Minas e Energia já havia solicitado ação da autarquia para a normalização do abastecimento elétrico na Grande São Paulo.