Saiba quem são os presos suspeitos pelas mortes de Dom Phillips e Bruno Pereira

Até o momento, quatro suspeitos foram presos pelo envolvimento no crime no Amazonas

Por Cleber Souza

Jornalista britânico e indigenista brasileiro foram mortos no AM
Reprodução/Twitter

Mais de uma semana após a confirmação das mortes do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira, a Polícia Federal já confirmou, até o momento, a prisão de quatro suspeitos pelo envolvimento no crime na região do Vale do Javari, no Amazonas.  

No entanto, a polícia ainda investiga a participação de mais quatro pessoas suspeitas de ajudar na ocultação dos cadáveres. Mais prisões podem ser feitas a qualquer momento.

A polícia também investiga se os suspeitos presos realizavam pesca ilegal para abastecer o tráfico de drogas na região. Ainda segundo as investigações, os detidos agiram sozinhos e não há mandantes do crime. 

Veja quem são os presos até agora: 

Galeria de Fotos

Veja que são os suspeitos presos pelas mortes de Dom Phillips e Bruno Pereira
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Amarildo da Costa, o "Pelado"Reprodução/Twitter
Oseney da Costa, o "Da Costa"Reprodução/Twitter
Jeferson da Silva Lima, também conhecido como “Pelado da Dinha"Arquivo Pessoal
Gabriel Pereira Dantas, o quarto suspeito presoReprodução/BandNews TV

Amarildo, o "Pelado"

O pescador Amarildo da Costa Oliveira, o "Pelado", foi o primeiro suspeito a ser preso. Segundo a PF, ele foi detido em flagrante ameaçando indígenas que ajudavam na busca por Dom e Bruno. Além de ter um histórico de ameaças contra Bruno Pereira. 

Após quase uma semana detido, Amarildo confessou sua participação no crime. Ele afirma que ajudou na ocultação dos corpos, mas nega que tenha atirado nas vítimas.  

Na última sexta-feira (17), o pescador foi transferido para Manaus por medidas de segurança, segundo informou a Polícia Federal.  

Oseney, o "Da Costa"

Na última terça-feira (14), a Polícia efetuou a prisão de Oseney da Costa, o "Da Costa". Oseney é irmão de Amarildo e também teria confirmado sua participação no crime à polícia.  Esse continua preso em Atalaia do Norte até segunda ordem da Justiça do Amazonas.  

Jeferson, o "Pelado da Dinha"

Jeferson da Silva Lima, também conhecido como “Pelado da Dinha", foi preso na manhã deste sábado (18) em Atalaia do Norte.  

Lima se entregou à delegacia logo no início da manhã deste sábado. O preso será interrogado e encaminhado para audiência de custódia ainda nesta semana. Seu mandado de prisão foi expedido pela Justiça do Amazonas.  

Gabriel Pereira Dantas, o quarto suspeito

Gabriel Pereira Dantas,  suspeito de envolvimento nas mortes do jornalista e indigenista, foi preso nesta quinta-feira (23), em São Paulo. A informação foi dada em primeira mão a José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes, pelo delegado Roberto Monteiro, da Seccional do Centro.

"Ele estava junto na lancha voadora de onde foram disparados os tiros contra o ambientalista e o jornalista inglês, e depois ele ficou responsável por esconder os pertences das vítimas no meio da mata. Ele fugiu primeiro para Roraima e depois para São Paulo”, explicou o delegado. 

Em depoimento à polícia, o homem afirmou que conduziu a embarcação usada nas mortes de Dom e Bruno. Os relatos dele ainda não foram confirmados pela Polícia Federal e pelo Comitê de Crise, responsáveis pela investigação do caso. 

Corpos de Dom e Bruno

O corpo de Dom Phillips chegou ao Rio de Janeiro por volta das 15h40 desta quinta-feira. Alessandra Sampaio, viúva do jornalista britânico, recebeu a aliança encontrada junto ao corpo do colaborador do jornal inglês “The Guardian”.

o corpo de Bruno Pereira segue para o município de Paulista, na região metropolitana de Recife, em Pernambuco, onde será velado e cremado nesta sexta-feira (24).  

O Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal (PF) liberou, na quarta-feira (22), os corpos de Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira às respectivas famílias. O avião decolou do aeroporto de Brasília por volta das 14h, no horário local.  

Mesmo com a liberação dos corpos, os trabalhos de perícia continuam no Instituto Nacional de Criminalística, concentrados na análise de vestígios diversos.

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