A Sabesp negou mais uma vez que o surto de virose no Guarujá (SP) neste começo de ano tem relação com a operação da companhia de água e esgoto. A nota desde domingo (5) vem em resposta à notificação da prefeitura de Guarujá sobre a possível relação de ligações clandestinas e vazamentos de esgoto com o surto de virose na cidade do litoral de São Paulo.
"Os sistemas de água e esgoto da Baixada Santista estão operando normalmente e são monitorados 24 horas por dia", reforça a companhia, que diz não ter sido ainda notificada pela prefeitura, mas já prestou esclarecimentos para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
A companhia afirma em nota que o Guarujá tem 45 mil imóveis irregulares, cujo despejo de esgoto pode estar sendo realizado em galerias de águas pluviais. No caso, isso afetaria apenas a balneabilidade das praias. A cidade tem duas praias impróprias para o banho atualmente: Perequê e Enseada.
A nota conclui afirmando que as redes municipais de águas das chuvas devem ser fiscalizadas pela prefeitura, já que desembocam no mar.