Russos não terão privilégios com países europeus, diz presidente de comissão

Ursula Von Der Leyen detalhou as sanções que o bloco aplicará à Rússia após a invasão à Ucrânia

Da redação, com BandNews TV

Russos não terão privilégios com países europeus, diz presidente de comissão Reprodução
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, detalhou as sanções que o bloco aplicará à Rússia após a invasão à Ucrânia.

Ela afirmou que os russos não terão privilégios para entrar e negociar com países europeus, além de que o acesso à tecnologia como semicondutores e emissão de passaportes e vistos será limitado.

As sanções também incluir o acesso do país do leste europeu aos principais mercados de capital. O objetivo da medida é aumentar a inflação e diminuir o poder de compra e erosão da base industrial da Rússia.

Ainda nesta quinta-feira (24), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou restrições de transações do governo russo em moedas estrangeiras e bloqueios aos ativos dos quatro grandes bancos russos, incluindo o VTB, que é a segunda maior instituição financeira russa.

Os bancos russos, segundo ele, não poderão mais fazer negócios com empresas americanas e terão seu patrimônio nos EUA congelado. As quatro instituições somam, juntas, US$ 1 trilhão em ativos. Ele destacou que a Rússia "não poderá negociar nem em dólares, libras, nem em euros, nem em iene".  

Biden anuncia restrições ao comércio, a transações financeiras e congelamento de bens de bancos russos, no valor de U$ 515 bilhões. "É a maior sanção econômica já vista na história", diz.

Ao anunciar as medidas, o líder americano fez ataques ao presidente russo. “Ele (Putin) e seu país arcarão com as consequências. Estou imponto sanções, limitações de exportações, com consequências econômicas para agora e para o futuro”, sentenciou.  

O governo dos EUA passou semanas alertando que a Rússia pretendia invadir o país vizinho.

Biden disse que as sanções econômicas “levam tempo para surtir efeito", mas que são severas e irreversíveis.  

“Conversei com líderes do G7 e estamos em um consenso absoluto. Vamos limitar a capacidade da Rússia de participar da economia global”, pontuou o democrata.  

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