Rússia paga auxílio a refugiados ucranianos que cruzam fronteira

Cada cidadão recebe 10 mil rublos (R$ 640,45) assim que cruza a fronteira

Da Redação

Centro de refugiados foi montado com capacidade para 13 mil pessoas
Reprodução / Vesti Nedeli

A TV estatal russa Vesti Nedeli afirma que grupos de refugiados da Ucrânia iniciaram um processo de migração constante ao território russo por transportes públicos e privados, e em comboios.  

O governo estaria pagando 10 mil rublos (R$ 640,45) a cada pessoa que chegasse de Donbass. 

Forças russas posicionadas na fronteira estariam recebendo os ucranianos pela região de Rostov e estados vizinhos.

Os primeiros refugiados na região de Rostov foram recebidos já na sexta-feira (18), no início da noite.

O centro, segundo o governo russo, tem capacidade para 13 mil refugiados.  

A emissora afirma que centros de acomodação temporária para refugiados de Donbass, no Leste da Ucrânia, estão sendo organizados na região de Rostov.

De acordo com o serviço de imprensa do Kremlin, o ministro interino de situações de emergência , Alexander Chupriyan, a "voar urgentemente para a região para organizar o trabalho no local para criar condições para acomodar as chegadas, fornecendo-lhes refeições quentes e tudo o que for necessário, incluindo assistência médica".  

Leste da Ucrânia tem população simpática à Rússia

A população de vilarejos próximos da fronteira ucraniana com a Rússia afirmam que é pouco provável uma invasão militar russa à região.

Em Kozacha Lopan, no Leste da Ucrânia, a menos de dois quilômetros do território russo, o repórter enviado da Band Yan Boechat afirma que a população não acredita em uma invasão dos vizinhos, que tradicionalmente já circulam por lá. 

Na região, a maior parte da população fala russo, com menor sentimento nacionalista, embora afirmem ter orgulho de ser ucranianos.  

"Muitos têm parentes na Rússia. Aqui pouca gente acredita que vá haver uma invasão russa, apesar de aqui do lado haver algumas dezenas de milhares de soldados russos mobilizados há algum tempo”, destaca Boechat.  

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