O Ministério da Defesa da Rússia negou que tenha disparado mísseis que atingiram território polonês. Em nota, o governo russo afirmou que “não lançou bombardeios na área de fronteira entre Ucrânia e Polônia”.
O texto classifica a notícia como uma “deliberada provocação” com o objetivo de provocar uma “escalada” na situação.
Nesta terça-feira (15), o primeiro-ministro da Polônia convocou uma reunião do comité de segurança e de defesa com caráter de urgência após duas pessoas morreram em uma explosão causada por mísseis na cidade de Przewodow, que faz fronteira com a Ucrânia.
Segundo Jamil Chade, correspondente da BandNews FM na Europa, a informação do possível ataque tem movimentado a cúpula do G-20, em que a Rússia foi pressionada sobre a situação na Ucrânia. Só nesta terça, o país lançou 100 foguetes em direção ao país.
O acordo da OTAN afirma que se algum membro do bloco, é um ataque contra todos os membros da OTAN. Então, a ação de resposta é legitimada, o que preocupa neste momento. Não se sabe se os artefatos foram lançados de propósito ou os mísseis caíram por acidente no território polonês.
Os Estados Unidos investiga o caso, mas o General Patrick Ryder, porta-voz do Pentágono nos Estados Unidos, comentou a situação de emergência após o ataque da Rússia. “No que diz respeito aos nossos compromissos de segurança e ao Artigo 5, deixamos claro que defenderemos cada centímetro do território da OTAN”, afirmou.