O general Vladimir Frolov, vice-comandante do 8.º Exército, foi o oitavo general russo a morrer desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, segundo informaram as mídias estatais russas. Frolov teria combatido na região de Donbass e já foi enterrado na zona de São Petersburgo.
O governador Alexander Beglov, esteve presente na cerimónia fúnebre que, segundo a agência de comunicação russa TASS, foi realizada em um cemitério em São Petersburgo. Ele se referiu ao militar como “um verdadeiro patriota e um homem valente que cumpriu honestamente e até ao fim o seu dever militar e humano”, de acordo com o que é relatado pelo jornal russo Fontanka. Beglov indicou ainda que Frolov “sacrificou a sua vida para que crianças, mulheres e idosos no Donbass não voltassem a ouvir explosões”.
Até o final de março, segundo as autoridades ucranianas, 14 generais e coronéis russos foram mortos – um número elevado que, provavelmente, explicará as interrupções das operações na linha de frente da Rússia.
Segundo o The Wall Street Journal, alguns analistas militares atribuíram as perdas ao estilo de luta dos militares russos.
Afirmam ter, comparativamente às forças dos Estados Unidos, menos suboficiais para liderar operações no terreno, deixando os generais assumir posições mais vulneráveis ??nas frentes de combate.
A maioria dos mortos são grandes generais na Rússia, o que equivale a grandes perdas em termos de organização e visão de batalha russa.
A última vez que o Ministério da Defesa russo reportou perdas do seu lado foi em 25 de março quando deu conta da morte de 1351 militares, segundo a BBC.