Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi eleito nesta segunda-feira (1) presidente do Senado, com 57 votos. Simone Tebet (MDB-MS) recebeu 21 votos e ficou em segundo lugar.
A eleição de Pacheco é uma vitória do presidente Jair Bolsonaro, que declarou abertamente sua "simpatia" pelo senador. Pacheco se declarou contra o impeachment do presidente em diversas ocasiões antes das eleições do Congresso.
Com o resultado, o DEM consegue manter a presidência do Senado, já que Davi Alcolumbre também é filiado ao partido. Na Câmara, que também troca de comando nesta segunda-feira, o partido rachou e não vai votar em bloco.
Logo após a eleição, ele discursou prometendo foco nas reformas a partir de agora. O Senador se comprometeu a pautar as reformas administrativa, tributária e falou em modernizar a infraestrutura do país.
Já vitorioso, Pacheco recebeu uma ligação de um dos principais cabos eleitorais, o presidente Bolsonaro.
Nesta terça-feira (2), o novo presidente do Congresso vai reunir os senadores para eleger os outros integrantes da mesa diretora. Na quarta-feira (3), os parlamentares vão abrir o ano legislativo, e na quinta-feira (4), haverá a primeira sessão já sob o novo comando.
A votação respeitou protocolos de segurança, com cédulas lacradas em plástico, máscaras e álcool em gel. O Congresso improvisou até um voto drive-thru para senadores do grupo risco por causa da pandemia do coronavírus.
O parlamentar deve comandar o Senado e o Congresso nas votações conjuntas até o fim do governo Bolsonaro.
Serão dois os principais desafios do novo presidente do Senado: tentar unir a casa e tocar projetos de ajuste fiscal.