RJ: laboratório envolvido atendia outras unidades de saúde e iria receber R$ 11 milhões

A clínica foi interditada no dia 20 de setembro pela Secretaria de Estado de Saúde

Da Redação

RJ: laboratório envolvido atendia outras unidades de saúde e iria receber R$ 11 milhões
Reprodução

O laboratório de Patologia Clínica Doutor Saleme (PCS-Saleme), envolvido nos transplantes de órgãos infectados com HIV no Rio de Janeiro, está sendo investigado por suspeita de ter errados os resultados dos testes.

A clínica foi contratada pelo Governo do estado por meio de uma licitação no valor de R$ 11 milhões. Além disso, o laboratório prestava serviços a outras unidades de saúde, como estaduais, municipais e privadas. De dezembro de 2023 até metade de setembro deste ano, a clínica prestou serviços para o estado do Rio de Janeiro. 

Porém, a clínica foi interditada no dia 20 de setembro pela SES, (Secretaria de Estado de Saúde), após a mesma tomar conhecimento da situação. 

O laboratório recebeu quase R$ 20 milhões em pagamentos, de acordo com dados do Portal da Transparência.

2022: R$ 296.895,46

2023: R$ 3.261.726,89

2024: R$ 16.114.183,89

Matheus Sales Teixeira, sócio do laboratório envolvido nos transplantes de órgãos infectados com HVI no Rio de Janeiro, é primo do ex-secretário de Saúde, deputado federal doutor Luizinho (Progressistas), que era chefe da pasta durante o processo da contratação. 

A Anvisa e o Ministério Público investigam a contaminação de seis pacientes que receberam órgãos transplantados no Rio de Janeiro e foram infectados com HIV. A informação foi revelada com exclusividade pelo diretor-geral de conteúdo do Grupo Bandeirantes de Comunicação e âncora da BandNews FM, Rodolfo Schneider, nesta sexta-feira. 

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