A Prefeitura do Rio prorrogou até o dia 10 de maio o decreto das medidas restritivas contra a covid-19 que está em vigor na cidade. O prefeito Eduardo Paes disse que, apesar do que foi anunciado nesta quinta-feira (29) sobre a possibilidade de flexibilizar mais, o Comitê Científico avaliou que era melhor manter as medidas da forma que estão. 

A Prefeitura usa como parâmetro para determinar as restrições no município os atendimentos da rede de urgência e emergência da capital. Eduardo Paes explicou que a situação na cidade ainda não é confortável e que depois de algumas semanas apresentando queda, houve uma estabilidade no número de pessoas que procuram as unidades municipais de saúde com sintomas da Covid-19. As informações são de Andrezza Buzzani, da BandNews FM Rio.

O prefeito disse que a cidade avançou na reabertura, mas que algumas restrições ainda estão mantidas. Sobre a proibição de permanência nas praias aos fins de semana para evitar aglomeração, Paes disse que a Prefeitura não vai ficar correndo atrás de pessoas nas praias e que o momento é de conscientização. 

Na semana passada, o município permitiu a liberação de praias, parques e cachoeiras em dias úteis e suspendeu o escalonamento de horários de serviços não essenciais. Bares e restaurantes, por exemplo, podem funcionar até às 22 horas com limite de 40% da capacidade em ambientes fechados. 

A permanência em vias públicas entre 23h e 5h continua proibida, assim como o funcionamento de boates, a realização de festas e a chegada de ônibus fretados com turistas na cidade. 

Mais de 2 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 já foram aplicadas na cidade do Rio. A respeito dos riscos de trombose após a aplicação da vacina AstraZeneca, a Prefeitura garantiu que o imunizante é seguro e que é um erro que as pessoas deixarem de se vacinar por medo. Eduardo Paes chegou a pedir para que as pessoas “parem de besteirada”, diante das críticas. 

As declarações foram dadas durante a divulgação do 17° Boletim Epidemiológico do município. A Secretaria Municipal de Saúde disse que não tem registros de casos graves das pessoas que tomaram as vacinas AstraZeneca e CoronaVac.