Rio estima que 1,4 milhão de cariocas não completaram ciclo vacinal contra Covid

Secretaria de Saúde da cidade afirma que as doses de reforço são fundamentais para garantir a eficiência da proteção contra casos graves da doença

Da redação

Rio estima que 1,4 milhão de cariocas não completaram ciclo vacinal contra covid
Rovena Rosa/Agência Brasil

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro estima que 1,4 milhão de cariocas não retornaram aos postos de vacinação para tomar a terceira ou quarta dose da vacina contra a covid-19. 

A pasta diz que diante de um cenário epidemiológico internacional conturbado, citando o exemplo da China que foi atingida por uma nova onda de covid-19, faz uma convocação às pessoas que ainda não tomaram as doses de reforço para comparecerem aos postos de vacinação. “A terceira e quarta dose são fundamentais para garantir a eficiência da proteção contra casos graves da doença”, afirma. 

“O município do Rio tem um cenário epidemiológico razoavelmente tranquilo. Tivemos uma onda recente, com aumento expressivo do número de casos, mas que já está em declínio e, para que isso se mantenha, é fundamental o esquema vacinal completo, com as duas doses primárias e as duas doses de reforço”, disse o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz. Segundo ele, a capital fluminense tem cerca de 30 pessoas internadas com quadros mais graves de covid-19, sendo que 98% não foram se imunizaram com as doses de reforço da vacina.  

O secretário pontua que na China, ao que se sabe, não houve um esforço para a vacinação de reforço da população, o que pode ser um dos motivos da nova e extensa onda de Covid-19 pelo país. No cidade do Rio, a última onda foi mais curta e com uma das menores taxas de letalidade, de 0,4%.

“Esse é um resultado bem favorável, mas com o contingente de pessoas que ainda temos sem as doses de reforço, a situação se mantém preocupante. Com o tempo, a gente sabe que a proteção da vacina vai diminuindo, principalmente em idosos. Por isso as doses de reforço são fundamentais. Se as pessoas não voltarem para a terceira e quarta doses, podemos ver o cenário epidemiológico da cidade sair do controle”, acrescentou Daniel Soranz. 

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