A taxa de letalidade no estado do Rio pela Covid-19 chegou a 8,3% nas semanas epidemiológicas entre 4 e 17 de abril, segundo dados antecipados pela BandNews FM sobre o boletim epidemiológico divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz na tarde desta sexta-feira (23).
O índice, calculado pela proporção entre o número de mortes e de casos confirmados, é o maior do País e tem diferença de cerca de dois pontos porcentuais em relação ao Paraná, que tem a segunda maior taxa, com índice de letalidade de 6,2%. Em terceiro lugar está o Distrito Federal (5,3%), seguido de Goiás (5,2%) e São Paulo (5,1%).
Na última quinta-feira (22), a taxa de letalidade pela Covid-19 na cidade do Rio chegou a 9,2%, mantendo a liderança entre as capitais brasileiras. O índice foi calculado pela BandNews FM a partir dos dados da covid divulgados pelo município.
O levantamento da Fiocruz mostrou que houve nova alta nas taxas de letalidade pelo país. O índice aponta a probabilidade de uma pessoa com a Covid-19 morrer. A taxa média se manteve em torno de 2% até o início do ano, subindo para 3% em março e chegando a 4,5% em abril - a maior de toda a pandemia.
Entre os jovens de todo o Brasil entre 20 e 29 anos, o número de mortos em consequência do vírus aumentou 1.081 % em abril. Já a faixa etária de 40 a 49 registrou o maior crescimento do número de casos: 1.173%.
Ocupação de leitos de UTI ainda segue com níveis elevados
Em geral, os índices de ocupação de leitos para UTI seguem em níveis elevados, de acordo com dados obtidos pela Fundação entre os dias 12 e 19 de abril.
Catorze estados e o Distrito Federal encontram-se com taxas de ocupação superiores a 90%: Rondônia (94%), Acre (94%), Tocantins (93%), Piauí (94%), Ceará (98%), Rio Grande do Norte (93%), Pernambuco (97%), Sergipe (97%), Espírito Santo (91%), Paraná (94%), Santa Catarina (97%), Mato Grosso do Sul (100%), Mato Grosso (96%), Goiás (90%) e Distrito Federal (98%).
Outros sete apresentam taxas entre 80% e 89%: Pará (80%), Alagoas (83%), Bahia (82%), Minas Gerais (89%), Rio de Janeiro (86%), São Paulo (83%) e Rio Grande do Sul (83%).
E apenas cinco Estados apresentam algum alívio na ocupação de leitos: Amazonas (73%), Amapá (68%), Maranhão (78%) e Paraíba (63%). Roraima tem o menor índice: 38%.