O Réveillon de Copacabana teve o registro de furtos, roubos, arrastões e brigas, que deixaram quatro pessoas feridas com facas. Pelo menos 20 suspeitos foram levados à delegacia, com oito deles presos por furtos de celulares e um cordão de ouro, de acordo com a Secretaria de Ordem Pública e a Guarda Municipal do Rio. Dois menores foram apreendidos.
As vítimas feridas, entre elas, uma turista colombiana, foram atendidas em postos montados na própria orla da praia, com duas delas precisando ser encaminhadas a hospitais municipais. A Secretaria Municipal da Saúde disse que o estado dos feridos é estável e eles tiveram alta.
Mais de 100 pessoas foram atendidas na orla, a maior parte por pequenos traumas e pelo excesso de consumo de bebidas alcoólicas.
Sem palco montado na areia e com restrições no esquema de transporte, menos pessoas optaram pelo Réveillon no Rio. A chuva fraca que caiu sobre a cidade ao longo do último dia do ano também ajudou a evitar a maior concentração de pessoas na praia.
O tradicional espetáculo de fogos durou 16 minutos com mais de 14 toneladas de explosivos detonados a partir de 10 balsas espalhadas pela orla. Para desestimular os deslocamentos, o Réveillon não teve reforço nas linhas de ônibus. O metrô parou de funcionar às 20h. Também houve queima de fogos em outros nove bairros da cidade para diminuir a concentração do público em Copacabana.
A Comlurb recolheu 320 toneladas de resíduos, cerca de 50% menos do que o registrado na média histórica da festa da virada do ano sem restrições por causa da pandemia.