2022 foi marcado pela perda de personalidades importantes no mundo das celebridades. Seja na área da dramaturgia, jornalismo, esporte ou música, muitos famosos morreram neste ano e vão deixar saudades na família e nos fãs. 

Entre os famosos que morreram neste ano, estão nomes como Pelé, Gal Costa, Elza Soares, Jô Soares, Paulinha Abelha e Rolando Boldrin. As mortes marcantes também ocorreram internacionalmente. O mundo perdeu Olívia Newton-John e Coolio foram mortes de destaque em 2022. 

O adeus a Pelé

No dia 29 de dezembro morreu Pelé, o Rei do Futebol. Aos 82 anos, Edson Arantes do Nascimento partiu após um mês internado lutando contra um câncer no cólon. O maior jogador de futebol de todos os tempos e eleito o atleta do século 20, o eterno camisa 10 não resistiu a complicações provocadas por diversos tumores. Ele estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 30 de novembro.

Autor de mais de mil gols na carreira e único tricampeão mundial por seleções do esporte mais popular do planeta, Pelé foi um cidadão do mundo e um símbolo ao qual o Brasil é associado há pelo menos seis décadas. 

Brasil perdeu músicos importantes

Na música, demos adeus a personalidades que marcaram a música popular brasileira. No começo do ano, Elza Soares morreu aos 91 anos, coincidentemente na mesma data em que a paixão da vida dela, o craque Garrincha, morreu, em 20 de janeiro. 

Também em janeiro, a pastora e cantora gospel Ludmila Ferber morreu aos 56 anos, vítima de um câncer no pulmão com metástase no fígado e ossos. Pouco tempo depois, em fevereiro, Paulinha Abelha, vocalista da banda Calcinha Preta, morreu aos 43 anos em decorrência de uma infecção no sistema nervoso. 

Meses depois, em agosto, o Brasil se despediu de Marilene Galvão, da dupla Irmãs Galvão aos 80 anos. A cantora sofria de mal de Alzheimer e deixou de cantar após mais de 70 anos de carreira. 

Novembro foi um mês que muitos artistas brasileiros morreram. No dia quatro, Paulo Jobim, filho de Tom, morreu aos 72 anos em decorrência de um câncer. No dia nove, o Brasil se despediu de Gal Costa e Rolando Boldrin. A artista morreu em decorrência de um infarto fulminante aos 77 anos e o apresentador, cantor e compositor morreu aos 86 anos vítima de uma insuficiência respiratória e renal. No dia 22 de novembro, Erasmo Carlos, o famoso Tremendão, morreu aos 81 anos vítima de uma síndrome edemigênica.

Internacionalmente, mortes afetaram o mundo da música também

2022 também foi um ano duro para a música internacional. Em março de 2022, Taylor Hawkins, baterista da banda Foo Fighters, faleceu durante uma turnê na América do Sul. Segundo autoridades, ele faleceu devido a uma overdose.

Em agosto de 2022, Olívia Newton-John, conhecida pela trilha sonora e participação em “Grease”, morreu aos 73 anos em decorrência de um câncer. No mês seguinte, em setembro, Coolio, conhecido pela música “Gangsta's Paradise”, faleceu aos 59 anos vítima de um ataque cardíaco. 

Como no Brasil, novembro também foi um duro golpe para o mundo da música. No dia cinco, Aaron Carter, cantor e ator, morreu aos 34 anos. A causa da morte ainda é investigada. No dia 26, Irene Cara, cantora que deu voz às canções do filme "Flashdance", faleceu aos 63 anos na Flórida e a causa também é desconhecida. 

No dia 30 de novembro, Christine McVie, tecladista e vocalista da banda Fleetwood Mac faleceu aos 79 anos, após internação em um hospital. Segundo a família, ela sofreu de uma “curta doença”. 

Dramaturgia perdeu figuras icônicas

No Brasil, o ano começou com a morte da atriz Françoise Forton, aos 66 anos, em 16 de janeiro. Ela foi vítima de um câncer do colo do útero. Pouco mais de um mês depois, Isaac Bardavid, ator e famoso dublador do personagem Wolverine em X-Men, morreu aos 90 anos vítima de um enfisema pulmonar. 

Em 9 de março, o Brasil perdeu Suzana Faini, que morreu aos 89 anos, vítima de complicações provocadas pela Doença de Parkinson. Em 30 de maio, Milton Gonçalves morreu aos 88 anos em decorrência de complicações de uma acidente vascular cerebral (AVC), que sofreu em 2020. 

Ilka Soares morreu em junho de 2022, pouco antes do aniversário de 90 anos. A atriz e modelo, conhecida como uma das mais belas nos anos 50 e 60, morreu em decorrência de um câncer no pulmão. No dia 22 de junho, Marilu Bueno, conhecida por participar de filmes e novelas de sucesso, morreu aos 82 anos após não resistir a uma cirurgia no abdômen. 

No começo de agosto, o Brasil se despediu de Jô Soares, humorista, apresentador, escritor, dramaturgo, diretor teatral, ator, músico e artista plástico. O artista faleceu aos 84 anos, devido a uma pneumonia. 

Além dos músicos, novembro também levou Cláudia Jimenez aos 63 anos. A artista, conhecida pelo papel em “Sai de Baixo”, morreu em decorrência de uma insuficiência cardíaca. No dia 10 de novembro, o ator e humorista Roberto Guilherme, conhecido pelo papel de Sargento Pincel nos “Trapalhões”, morreu aos 84 anos devido a um câncer. 

Próximo ao Natal, Pedro Paulo Rangel morreu em decorrência de uma doença pulmonar obstrutiva crônica. Ele tinha 74 anos e estava internado tratando o problema, conhecido popularmente como enfisema pulmonar. 

Mortes internacionais

Em maio de 2022, o ator Ray Liotta morreu aos 67 anos vítima de um ataque cardíaco, enquanto gravava uma série na República Dominicana. Em junho, Robert Cormier, ator de “Heartland” e “Slasher”, morreu aos 33 anos. Em outubro de 2022, Robbie Coltrane, ator conhecido pelo papel de Hagrid, morreu vítima de uma sepse aos 72 anos. 

No começo de novembro, John Aniston, ator e pai da atriz Jennifer Aniston, morreu aos 89 anos. No dia 20 do mesmo mês, Jason David Frank, conhecido pelo papel de Tommy Oliver, Ranger Verde em “Power Rangers”, morreu aos 49 anos. 

De Danuza Leão a Lygia Fagundes Teles, outras mortes marcaram 2022

Diversas figuras da cultura, política também morreram em 2022. Em 24 de janeiro, Olavo de Carvalho, influenciador digital e guru bolsonarista, morreu aos 74 anos vítima de uma insuficiência respiratória aguda. No dia 15 de fevereiro, o cineasta, crítico, jornalista e escritor Arnaldo Jabor morreu após um AVC, aos 81 anos. 

Em março, Elifas Andreato, artista gráfico, morreu aos 76 anos, após complicações de um infarto. No começo de abril, o Brasil se despediu de Lygia Fagundes Telles, a ‘dama da literatura brasileira’, que morreu aos 103 anos de causas naturais. 

No dia 13 de abril, o futebol se despediu de Freddy Rincón, ex-futebolista colombiano que morreu aos 55 anos após um acidente de carro. Em junho, o Brasil se despediu de Danuza Leão, a jornalista, escritora e modelo morreu aos 88 anos vítima de problemas respiratórios. 

Em julho, Dom Luiz de Orleans e Bragança, descendente da família imperial brasileira e bisneto da princesa Isabel, morreu aos 84 anos, por complicações do Alzheimer.  No fim do mês, João Paulo Diniz, filho do empresário Abílio Diniz, morreu aos 58 anos vítima de um infarto fulminante. 

No começo de agosto, Leandro Lo, oito vezes campeão mundial de jiu-jitsu, morreu durante um show em um clube. Ele foi morto pelo policial militar Henrique Otávio de Oliveira Velozo, que o matou com um tiro na cabeça. 

Em 16 de novembro, Isabel Salgado, ícone do vôlei brasileiro, morreu aos 62 anos. A ex-atleta faleceu devido a uma Síndrome Aguda Respiratória do Adulto, conhecida como SARA. Nos últimos dias do ano, Nélida Piñon, primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras, morreu no dia 17 aos 85 anos. Referência na literatura, Nélida escreveu mais de 20 livros e colecionou prêmios na carreira.