A proposta do Ministério de Minas e Energia para a retomada econômica do Brasil pós-pandemia inclui leilões no setor.
Em participação nesta segunda-feira (19) em painel do Conexão BandNews com The New York Times, o ministro Bento Albuquerque demonstrou otimismo com a aceleração da economia após o fim da pandemia da Covid-19 no País. E segundo o titular do ministério, a presença de investidores privados deve ter papel importante.
“Nós estamos preparados para o desafio que vai ser a retomada da economia brasileira, e tenho certeza de que daremos uma grande contribuição”, disse, em referência a leilões já realizados e outros que ainda serão feitos, incluindo dois de energia e dois de transmissão.
“O País está retomando, com método e processo, o seu crescimento econômico baseado em planejamento”, acrescentou.
De acordo com Bento Albuquerque, o planejamento do ministério permite ao Brasil ter segurança no setor de energia, inclusive para momento em que a economia apresentar melhores indicadores.
“O setor elétrico brasileiro é muito robusto. Nós temos planejamento, nós tempos planos de energia, elaborados pelo Ministério de Minas e Energia, com transparência e participação de todos os agentes e da sociedade. São planos que permitem a expansão do sistema e a segurança energética do país”, assegurou.
“Nós passamos por um período de crise hidrológica, a maior dos últimos 91 anos. E se nós não tivéssemos planejamento, não estaríamos no dia de hoje com essa energia”, completou, em tom de exemplo.
Energias renováveis
O painel contou ainda com as presenças de Rui Altiere (presidente da Câmara de Comércio de Energia Elétrica), Clarissa Sadock (presidente da AES Brasil), Ben Backwell (presidente do Conselho Global de Energia Eólica) e Paulo Roberto (presidente da Norte Energia). Entre outras questões, os participantes debateram energias renováveis como alternativas às hidrelétricas.
O ministro, mais uma vez, demonstrou otimismo. "A Eletrobras é a maior empresa de energia renovável da América Latina e assim ela tem que continuar sendo. Com geração de empregos e maior competitividade no setor elétrico", afirmou.
"Hoje, o Brasil é referência para o mundo em biocombustíveis e em transição energética", declarou também.