Relatório aponta aumento repentino de acampados no QG do Exército de Brasília

Investigações destacam aumento repentino de acampados em frente ao QG do Exército, no fim de semana dos ataques em Brasília

Da Redação

QG do Exército
REUTERS/Amanda Perobelli

O relatório que seria divulgado, nesta quinta-feira (26), pelo interventor federal no Distrito Federal, Ricardo Cappelli, revela que, no fim de semana dos ataques em Brasília, o número de acampados em frente ao Quartel-General do Exército, na capital, teve um aumento repentino.

A entrega do documento deveria acontecer, hoje, ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi adiada devido à divulgação de imagens inéditas que mostram a invasão dos criminosos na Corte. Também é possível ver o recuo de uma barreira policial que deveria impedir o avanço dos manifestantes.

Essas imagens serão acrescentadas ao relatório. As autoridades querem entender o motivo que levou a barreira policial a ser desfeita. Os vídeos estão em poder da Polícia Federal (PF).

Os criminosos que invadiram o STF usaram uma mangueira de incêndio para alagarem o Plenário da Corte e chegaram a usar uma toga de ministros, conforme mostra a gravação.

Atos criminosos

Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito, no final de outubro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) demonstram inconformismo com o resultado do pleito. Em protestos, alegam fraude nas urnas eletrônicas e pedem intervenção militar contra as instituições, o que é inconstitucional.

As manifestações dos últimos meses incluíram acampamentos em frente a diversos quartéis-generais do Exército espalhados pelo país. No dia 8 de janeiro, criminosos invadiram e depredaram as sedes do Palácio do Planalto, do STF e do Congresso Nacional, em Brasília.

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