Relator sobre obrigação da vacina, Barroso não antecipa voto, mas pontua: "Sou adepto ao iluminismo"

Da Redação

Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal Valter Campanato/ABr
Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal
Valter Campanato/ABr

Relator de uma matéria que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre pais que devem ser obrigados a vacinar seus filhos, o ministro Luís Roberto Barroso não quis antecipar o seu voto, mas indicou qual posição deve tomar diante da discussão. 

"Eu me considero uma pessoa adepta ao iluminismo, ou seja, à razão, à ciência, ao humanismo e progresso social, além da separação entre igreja e Estado; são os valores que eu cultivo", afirmou em entrevista ao programa Ponto a Ponto, da BandNews TV, nesta quarta-feira, 28.

A matéria não tem relação com a vacina da covid-19, embora esteja tramitando um processo a esse respeito, que está nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski.

Sobre a polêmica envolvendo a imunização contra o coronavírus, Barroso tenta acalmar ânimos. “Que eu saiba, ainda não tem uma vacina, portanto acho que as pessoas estão discutindo com certo diletantismo. Eu torço para que chegue logo [a vacina], mas eu já tenho 6 mil processo por ano, eu não decido nada em tese. Quando chegar [a matéria] eu vou me pronunciar”.

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