Reino Unido anuncia contribuição de R$ 500 milhões para o Fundo Amazônia

Lula se reuniu com o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak nesta sexta-feira (5). O presidente participa da cerimônia de coroação de Charles III no sábado (6)

Por Karina Crisanto

Reino Unido anuncia investimento no Fundo Amazônia
Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta sexta-feira (5) com o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, em Londres. No encontro, o primeiro evento da agenda do governo brasileiro antes da coroação do rei Charles III, o premier anunciou que o país irá investir R$ 500 milhões no Fundo Amazônia, que financia projetos de recuperação na maior floresta tropical do planeta.

Em publicação nas redes sociais, Rishi Sunak informou que Lula demonstrou grande liderança em mudanças climáticas. "Estou satisfeito por o Reino Unido contribuir com 80 milhões de libras (R$ 501 milhões na cotação atual(  para o Fundo Amazônia para que possamos ajudar a deter o desmatamento e proteger a biodiversidade”, publicou. 

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O petista agradeceu ao premiê britânico pelo aporte e afirmou que este é o momento de “normalizar as relações entre o Brasil e o Reino Unido” e que o futuro pode trazer parcerias ainda mais importantes.

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“Podemos fazer muito mais nas nossas relações comerciais”, disse Lula. “Esta é a retomada das relações do Brasil com o mundo, após um período de isolamento. Temos interesse em discutir formas de aumentar nosso relacionamento comercial”.

Em relação ao combate às mudanças climáticas, Lula destacou que “o Brasil está em todos os foros internacionais e assumimos o compromisso de zerar o desmatamento até 2030”, e também que “os países ricos precisam cumprir os compromissos definidos nas COPs e os países com grandes florestas precisam receber apoio” para preservá-las.

Rishi Sunak afirmou que a entrada do Reino Unido no Fundo Amazônia é um “reconhecimento ao trabalho e liderança” de Lula no tema da preservação ambiental. Além disso, o Brasil já é o quarto país que mais recebe recursos do International Climate Finance (ICF), o principal programa britânico para financiamento de projetos na área, com recursos de 260 milhões de libras (cerca de R$ 1,4 bilhão).

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