Reinaldo Azevedo: Carrefour - homicídio doloso qualificado numa cultura racista

Da Redação, com BandNews FM

Reinaldo Azevedo analisa o caso João Alberto Reprodução
Reinaldo Azevedo analisa o caso João Alberto
Reprodução

Na edição desta segunda-feira (23) de O É da Coisa, da Band News FM, Reinaldo Azevedo voltou a abordar a morte de João Alberto Silveira Freitas, que foi espancado por dois seguranças de uma unidade do Carrefour em Porto Alegre.

Em sua análise, o jornalista apontou que cabe à Justiça avaliar se houve racismo neste caso específico, mas que não há dúvidas de que há uma cultura racista no Brasil.

Reinaldo ainda lamentou as “milhares de atenuantes” que algumas pessoas buscam para justificar a agressão a João Alberto – algo que não ocorreria se a vítima fosse branca.

“Estão falando que ele (João Alberto) deu o primeiro soco. E daí? Isso dá o direito aos seguranças de matá-lo? É proporcional? Existe pena de morte no sistema judiciário brasileiro. Ou melhor: extrajudicial?”, questiona o jornalista. 

Reinaldo vê o assassinato de João Alberto como um crime de homicídio doloso duplamente qualificado – por motivo fútil e porque a causa da morte foi um tipo de asfixia que não deu a menor chance de defesa à vítima. 

O jornalista disse ainda que o CEO do Carrefour no Brasil fez bem ao admitir a dimensão racista do assassinato quando se pronunciou publicamente sobre o que aconteceu.

Confira o comentário de Reinaldo Azevedo! 

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