Menos de 36 horas depois do assassinato do tesoureiro do PT, em Foz do Iguaçu, registros de acesso às imagens de câmeras de segurança onde o crime aconteceu foram apagados.
A informação foi confirmada pelo laudo pericial anexado à ação penal na qual Guaranho responde pelo homicídio duplamente qualificado de Arruda.
A perícia mostrou que dois dias depois do assassinato, em 11 de julho, foram deletados os registros de acesso às gravações.
O crime foi cometido na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu. Um dos diretores da entidade, o vigilante Claudinei Esquarcini, foi encontrado morto pouco mais de uma semana depois do assassinato do tesoureiro do PT.
A defesa do guarda municipal diz que o diretor era o responsável pelo controle das imagens das câmeras de segurança da Associação.
Guaranho responde pelo homicídio duplamente qualificado de Arruda. Conforme a denúncia do Ministério Público, o crime foi cometido com motivação fútil, por “preferências político-partidárias antagônicas”.
O processo agora aguarda a manifestação da defesa do policial penitenciário. Caso descartados os argumentos da defesa, o juiz responsável pelo caso receberá a denúncia, dando início a uma ação penal.