Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta terça-feira (19) em endereços ligados ao cantor Filipe Cavaleiro de Macedo da Silva Faria, conhecido como Filipe Ret. A polícia divulgou imagens de pequenas porções de maconha apreendidas durante a ação e o rapper foi encaminhado a uma sede da DRE-RJ (Delegacia de Repressão a Entorpecentes).
Um inquérito foi aberto para investigar o rapper pelo crime de tráfico de drogas. Em sua mais recente festa de aniversário, no dia 23 de junho, ele ofereceu um “open beck", um balde para distribuir maconha a convidados, no Vivo Rio, Zona Sul da cidade.
Imagens postadas nas redes sociais pelo próprio artista mostram ele com um recipiente azul com o que parecem ser cigarros de maconha dentro.
Policiais estiveram na casa de shows em busca das imagens de câmeras de segurança, além do apartamento dele, no Flamengo. A porta do imóvel precisou ser aberta por um chaveiro. Ret está em um resort em Angra dos Reis, onde outro mandado foi cumprido.
A juíza Simone de Faria Ferraz, que expediu os mandados desta terça, afirma em sua decisão que “nas imagens (...) é possível identificar o investigado na referida festa, fumando e exibindo um balde cheio de cigarros enrolados de forma artesanal, similares a cigarros de maconha, e que aparentemente estariam disponíveis para consumo dos convidados”.
No último sábado (16), o cantor se apresentou em Cuiabá, capital de Mato Grosso. Nas redes, ele reclamou que houve atraso por conta de uma ação da polícia militar local, que revistou todo o seu camarim.
Segundo ele, os agentes foram “direto ao camarim”. O artista se preparava para se apresentar no evento É o Trap é o Funk, que foi interrompido por duas horas.
A ação desta terça-feira é conduzida por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes do Rio de Janeiro.
A reportagem tenta contato com a defesa do artista.