Seis meses após a morte do rapper Coolio, o empresário do artista que morreu aos 59 anos revelou a causa da morte: o uso da substância fentanil. Além da droga, havia vestígios de heroína e metanfetaminas no corpo do artista.
Fetnanil é um analgésico sintético cem vezes mais forte que a morfina e o uso indiscriminado se tornou um problema de saúde pública nos Estados Unidos. O citrato de fentanila, como também é chamado, está entre as drogas que mais matam no país.
Além do uso de fentanil, o representante da família, Jarel Posey, contou ao TMZ que os investigadores informaram que a asma grave de Coolio e o uso de cigarros por décadas contribuíram para a morte por overdose de fentanil.
Coolio, famoso pelo sucesso “Gangsta's Paradise” morreu em setembro de 2022 e a suspeita da morte era de uma parada cardíaca, já que fontes policiais informaram que nenhuma droga ou apetrechos para drogas foram encontrados no local.
Fentanil foi apreendido no Brasil em março
A Polícia Civil apreendeu 31 frascos de fentanil em meio a cargas de maconha e cocaína em Cariacica, região metropolitana de Vitória, Espírito Santo no dia 21 de março. Os policiais descobriram que o anestésico saiu de Minas Gerais e tinha destino em um hospital capixaba, mas a carga foi desviada.
“O que o crack está para o Brasil, o fentanil está pros Estados Unidos. Lá vive uma verdadeira epidemia desse tipo de droga”, afirma Tarcísio Otoni Perúsia, delegado do Denarc ao “Brasil Urgente”.
A apreensão inédita de fentanil no Brasil acendeu um alerta nas autoridades de saúde e de segurança pública no país. A substância já gerou uma epidemia nos Estados Unidos: 70% das mortes causadas por overdose são ocasionadas pela droga, usada em anestesias em hospitais.
A droga começou a ser adicionada à heroína na Califórnia na década passada, pelos cartéis mexicanos que controlam o tráfico. Com pouco controle da venda legal e os insumos para a fabricação, o fentanil se tornou uma epidemia nos Estados Unidos e o governo norte-americano começou a distribuir testes para usuários descobrirem se há fentanil nas drogas, para diminuir riscos de overdose.