O procurador-geral da República, Augusta Aras, foi contra o pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro para arquivar o processo no qual o político é acusado de "rachadinha" - ou desvio de salário de assessor - na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
No parecer dado ao STF (Supremo Tribunal Federal) na última quinta-feira (5), Aras disse que há ilegalidade nos relatórios produzidos pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), base das investigações.
O pedido de arquivamento foi feito em maio, alegando irregularidades nos documentos compartilhados com o Ministério Público do Rio.
Segundo o MP, esses documentos mostram indícios de que Flávio Bolsonaro teria feito o esquema de “rachadinha” quando era deputado estadual. Assim os funcionários dele, teriam devolvido os salários que recebiam.
Procurada, a defesa de Flávio Bolsonaro não se pronunciou.