O presidente Lula assina um artigo na página de opinião do jornal Washington Post desta terça-feira (9). No momento em que o li, já havia 534 comentários de leitores, a maioria positiva. Um deles disse que preferia votar no Lula do que em Biden.
No artigo, Lula descreve o 8 de janeiro e o compara ao 6 de janeiro no Capitólio, ambos "um desrespeito à democracia". Defendeu a urna eletrônica brasileira, que "políticos extremistas tentaram desacreditar". E aí começa o ufanismo, com loas à queda do desmatamento na Amazônia, ao combate à pobreza, ao crescimento da economia…
Também, algumas lições ao mundo: "As sociedades estão a ser dominadas pelo individualismo e as nações estão a distanciar-se umas das outras, tornando difícil promover a paz e enfrentar problemas complexos: a crise climática; a insegurança alimentar e energética; as tensões geopolíticas e as guerras; o crescimento do discurso de ódio e da xenofobia."
E mais: "A desigualdade serve de terreno fértil para o extremismo e a polarização política. Quando a democracia não consegue assegurar o bem-estar das pessoas, os extremistas procuram desacreditar o processo político e promover a descrença nas instituições."
Lula ainda critica as Big Techs: "O modelo de negócio das Big Tech, que dá prioridade ao envolvimento e à procura de atenção, promove conteúdos inflamatórios e reforça o discurso extremista, favorecendo forças antidemocráticas que operam em redes coordenadas a nível internacional."
No final, ele lembra o almoço com Biden em setembro de 2023 e a presidência do G20, que o Brasil assumiu no mês passado.