Nem eram duas bombas e nem Israel as plantou, como informou o Irã, já prometendo retaliações. O Estado Islâmico revelou, nesta quinta-feira (4), que foram dois de seus homens bombas que se explodiram no Cemitério dos Mártires de Kerman, matando 84 das pessoas que foram visitar o túmulo do comandante Qasem Soleimani, assassinado por um drone dos Estados Unidos, há quatro anos, em Bagdá.
O Estado Islâmico, sunita, que se opõe ao Irã, xiita, publicou no Telegram que foi o responsável pela “dupla operação de martírio perto do túmulo do líder hipócrita”, como chamou o general Soleimani.
Para o Irã, as explosões teriam sido provocadas por sacos com bombas, ativadas por controle remoto. E a Israel, que acusou como autor do atentado, já ameaçava de retaliação, aumentando o temor de uma guerra regional, envolvendo o Hamas, o Hezbollah e as suas forças da Guarda Revolucionária.