A China exportou mais de 5 milhões de carros elétricos em 2023. Elegantes, sofisticados e baratos, eles deixam "a Tesla na poeira", segundo a Economist desta semana. Só não vendem mais, porque faltam navios para transportá-los. A revista lembra: "Atualmente, os construtores de automóveis chineses estão em ascensão espantosa. Isso alimenta os receios de um novo choque devastador (como o de 1997-2011).
De fato, o sucesso dos automóveis chineses deve ser celebrado, não temido. Há apenas cinco anos, a China enviava apenas um quarto dos carros que o Japão, então o maior exportador do mundo. Esta semana, a indústria chinesa afirmou ter exportado mais de 5 milhões de carros em 2023, ultrapassando o total japonês. Mais: "À medida que o mundo se descarbonizar, a procura aumentará ainda mais.
Até 2030, a China poderá duplicar a sua quota do mercado mundial, passando para um terço, pondo fim ao domínio dos campeões nacionais do Ocidente, especialmente na Europa."