Moises Rabinovici

Rabino: a decisão de Israel sobre ultra-ortodoxos no serviço militar

Por Moises Rabinovici

O governo israelense tinha até o 1º de abril para decidir se mantém a isenção do serviço militar para os ultra-ortodoxos, existente desde 1948. A coligação está dividida: ministros seculares querem os religiosos nas forças armadas; e os ministros de partidos religiosos, não. Qualquer uma das duas partes que sair do governo o derrubará.  

E o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu? Ele vai operar uma hérnia neste domingo à noite, sob anestesia geral. O governo passará ao ministro da Justiça Yariv Levin. No sábado à noite, grandes manifestações exigiram a sua renúncia. Se o governo cair, ele não seria reeleito, segundo pesquisas.

O que não muda com a hérnia de Netanyahu, 74, é o prazo de 1º abril, o fim da isenção. O Supremo Tribunal de Justiça decidiu que os subsídios para os jovens seminaristas que não se alistarem sejam suspensos. Os ultra-ortodoxos estão indignados, pois dependem de subsídios estatais para o seu sistema de educação autônomo.

Em 1948, os ultra-ortodoxos eram 40 mil, e hoje, mais de um milhão

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