Da Furacão 2000 à condenação por tortura: quem é Veronica Costa

Vereadora ficou conhecida na equipe de som referência no funk; relembre carreira e caso de tentativa de homicídio

Da redação

A vereadora Veronica Costa, conhecida como Mãe Loira do funk
Reprodução/Câmara do Rio

A vereadora do Rio de Janeiro Veronica Costa (PL), conhecida como 'Mãe Loira' do funk, vai recorrer da decisão que aumentou sua pena de 5 anos e 10 meses para 10 anos e 8 meses de prisão por torturar e tentar matar o ex-marido Márcio Costa.  

O aumento de pena foi dado em julgamento na terça-feira (11) na 2ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro. Em nota, os advogados da vereadora afirmam que a condenação foi baseada na versão de Márcio, "sem base probatória".

Segundo as investigações, Veronica teria tentado matar o marido com a ajuda de parentes, em 2011. De acordo com Márcio Costa, ele teria sido amarrado, agredido e banhado por um líquido que provocou lesões no corpo.

A defesa de Veronica alega que Márcio fugiu se negou a apresentar material genético para confrontar uma prova técnica favorável à defesa dela. 

O processo se encontra em segredo de Justiça. Atualmente, Márcio mora em Miami, para onde se mudou em 2012.

Vida e carreira de Veronica Costa

Nascida em 1974, Veronica cresceu na comunidade de Tomás Coelho, na Zona Norte do Rio, e embarcou na carreira no funk aos 16 anos. 

Junto com o empresário e então marido Rômulo Costa, formou a equipe de som Furacão 2000, referência no gênero musical. 

Nos bailes funk organizados pela Furacão, despontaram artistas famosos, como Bonde do Tigrão, MC Marcinho e Anitta. Veronica apresentou programas de televisão e de rádio direto das festas. Veja no vídeo abaixo.

Com Rômulo, teve dois filhos: Jonathan e Jennifer. Também com carreira no funk desde pequeno e lançado pela Furacão 2000, Jonathan é conhecido pelo nome “da nova geração”.

Depois da separação com Rômulo, a apresentadora e cantora criou sua própria equipe, a Glamurosa. A mãe loira entrou para a política em 2000, quando foi eleita vereadora no Rio de Janeiro pela primeira vez.  

Em 2002, se candidatou a deputada estadual, mas não foi conseguiu o cargo. Oito anos mais tarde, no PR, foi eleita como suplente, mas não chegou a exercer o mandato.  

Hoje, ela está no seu sexto mandato na Câmara. Também é presidente da Comissão de Prevenção às Drogas da Casa e é vice-presidente da comissão de defesa da mulher.

Atualmente, ela está no PL, mas já foi filiada ao MDB, PRB e DEM - que se fundiu ao PSL em 2021 e formou o União Brasil.

A condenação em primeira instância no caso de tortura e tentativa de homicídio de Márcio Costa aconteceu em 2019. A pena de 5 anos prisão subiu para 10 anos em nova decisão da Justiça, quatro anos mais tarde.

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