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Saiba por onde anda Andreas von Richthofen, irmão de Suzane

Com 15 anos na época do assassinato dos pais, hoje o único herdeiro da fortuna deixada por Manfred e Marisia vive isolado em São Roque - e justamente os imóveis do espólio trouxeram dívidas de centenas de milhares de reais

Da redação

Saiba por onde anda Andreas von Richthofen, irmão de Suzane
Reprodução

Herdeiro de uma fortuna de R$ 10 milhões em bens depois que seus pais foram assassinados pela irmã, Suzane von Richthofen, Andreas von Richthofen, de 36 anos, hoje acumula dívidas de R$ 500 mil e vive isolado num sítio em São Roque.

Manfred e Marisia von Richthofen morreram após serem golpeados a barras de ferro por Daniel Cravinhos, namorado de Suzane à época, e o irmão, Cristian Cravinhos, em 31 de outubro de 2002, na mansão em que viviam na zona sul de São Paulo. A casa, inclusive, faz parte da herança que ficou para Andreas. Veja a lista completa dos bens:

  • Mansão em que o casal Richthofen foi assassinado, vendida por R$ 1,6 milhão;
  • Sítio em São Roque em que Andreas viveu durante o período de isolamento da pandemia;
  • Casa de 300 m² avaliada em R$ 1 milhão na Vila Congonhas, zona sul de São Paulo;  
  • Duas casas no bairro de Campo Belo, zona sul de São Paulo;
  • Casa de 125 m² em Brooklin Paulista, zona sul de São Paulo, onde funcionou consultório de psiquiatria de Marisia;
  • Carros;
  • Terrenos;
  • Dinheiro em conta corrente e aplicações.

Os imóveis são o espólio, mas também o principal motivo das dívidas de Andreas. Ele enfrenta 24 ações na Justiça de São Paulo, por condomínios e Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) atrasados, segundo a coluna do jornalista Ullisses Campbell no Globo.

Além das dívidas, que podem fazer com que os imóveis do doutor em Química sejam leiloados para quitar os valores, as ocupações da propriedades também tem poder de fazer com que ele perca os bens.

Também de acordo com a coluna, uma família ocupou recentemente o imóvel de Vila Congonhas. Através do uso contínuo de uma propriedade sem oposição, por período de 5 a 15 anos, os ocupantes adquirem o direito a ela.

Última aparição com cobertura da mídia em invasão de propriedade

Desde a pandemia, Andreas se refugiou no sítio que herdou dos pais em São Roque. Depois do período do isolamento, ele comprou outro imóvel na mesma cidade, em local de difícil acesso, onde vive desde então sem acesso a celular ou internet.

Antes disso, sua última aparição na mídia foi após ser detido por pular o muro de uma residência em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, em 2017. Por conta do episódio, ele foi internado por dois meses para tratar o vício em álcool e drogas.

Na época do assassinato dos pais, Andreas tinha 15 anos e, então, viveu com a avó, Lourdes Abdalla e com o tio, Miguel Abdalla Neto. Concluiu a graduação em Farmácia e Bioquímica na Universidade de São Paulo (USP) em 2010. Cinco anos depois, conseguiu o doutorado em Química Orgânica também pela USP.

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