Queiroga anuncia contrato assinado com Pfizer por 100 milhões de doses de vacinas

Ministro da Saúde reafirmou que pretende vacinar todos os brasileiros acima de 18 anos até o fim de 2021

Da Redação, com BandNews FM

Marcelo Queiroga esteve em evento que vacinou atletas e paratletas que vão às Olimpíadas Miriam Jeske/COB
Marcelo Queiroga esteve em evento que vacinou atletas e paratletas que vão às Olimpíadas
Miriam Jeske/COB

O ministro Marcelo Queiroga anunciou nesta sexta-feira (14) que o Ministério da Saúde assinou o acordo com a Pfizer para a compra de mais 100 milhões de doses da vacina da empresa contra a Covid-19, desenvolvida em parceria com a alemã BioNTech.  As informações são de Rafaela Cascardo, da BandNews FM.

O anúncio acontece em meio às denúncias da CPI da Covid, que apontou recentemente que o governo federal deixou de fechar diversos acordos com a farmacêutica americana para a aquisição do imunizante ainda no ano passado. Segundo relato do ex-presidente da Pfizer, Carlos Murillo, a empresa fez seis propostas de venda ao Brasil, mas apenas na sétima o governo fechou o primeiro contrato, em 8 de março de 2021.

Pelo cronograma de entrega, a previsão é receber 35 milhões de vacinas em setembro e as demais até o fim do ano. 

Sobre o atraso da chegada do insumo farmacêutico ativo necessário para fabricação da CoronaVac, Marcelo Queiroga disse que não há nenhum problema diplomático entre o Brasil e a China, país que exporta o produto.  

O ministro ainda reforçou que o Brasil vai ter autonomia pra produzir o IFA, pois já existe um acordo de transferência de tecnologia prestes a ser fechado. Queiroga reafirmou que pretende vacinar toda a população brasileira acima dos 18 anos até o fim deste ano. 

Segundo ele, o Ministério da Saúde já distribuiu 80 milhões de doses aos estados e municípios e que, atualmente, o Brasil está vacinando cerca de 2 milhões de pessoas por dia.

As afirmações foram feitas durante um evento de vacinação de atletas e paratletas que vão competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Um grupo de cinco profissionais foi vacinado pelo próprio ministro após uma doação de dois laboratórios em parceria com o Comitê Olímpico Internacional. 

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