"Sim, o Hezbollah perdeu nesta fase sua linha de suprimento militar através da Síria, mas esta perda é meramente um detalhe no panorama da resistência", disse Naim, em seus primeiros comentários públicos desde que Assad foi derrubado. "A linha de suprimento pode voltar normalmente com o novo regime, e podemos sempre procurar outras maneiras, a resistência é flexível e pode se adaptar", acrescentou.
O governo Assad era o aliado estatal mais importante para a aliança do Irã com milícias regionais e entidades políticas em todo o Oriente Médio, que inclui o Hezbollah.
A Síria também era o elo geográfico chave permitindo que o fluxo de armas e outros materiais se movessem por terra do Irã para o Líbano, onde o Hezbollah projetou a frente do Irã contra seu arqui-inimigo comum, Israel. Fonte: Dow Jones Newswires