As provas contra o ex-presidente Lula não serão necessariamente anuladas após decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). O entendimento é do advogado Alberto Rollo, especialista em Justiça Eleitoral, em análise na BandNews TV.
A decisão monocrática de Fachin diz respeito à competência para julgar os casos contra Lula e não irregularidades na investigação. A força-tarefa de Curitiba ficou responsável por investigar todos os casos relacionados à corrupção na Petrobras.
"Os atos processuais poderiam ser aproveitados, principalmente os atos de coleta de provas", analisa Alberto Rollo. Para ele, o processo não deve voltar à estaca zero.
O advogado diz que o “timing” da reviravolta pode ser bom pela distância das eleições de 2022. Para ele, há tempo hábil para que se decida se Lula vai ser ou não impedido de concorrer a cargos públicos eletivos.