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Protestos na França chegam ao quinto dia; 1,3 mil manifestantes foram presos

Os confrontos com as forças policiais se espalharam pelos subúrbios de Paris e também nas cidades de Lyon, Marselha e Estrasburgo

Por Sonia Blota

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Já são cinco dias de protestos violentos na França pela morte de um adolescente durante uma blitz policial. Mais 1,3 mil manifestantes foram presos por vandalismo na última madrugada.

Os confrontos com as forças policiais se espalharam pelos subúrbios de Paris e também nas cidades de Lyon, Marselha e Estrasburgo.

O governo reforçou a segurança com 45 mil policiais de plantão, mas foi difícil conter o quebra-quebra. Mais de dois mil veículos incendiados, prédios depredados e lojas saqueadas.

O uso de fogos de artifício pelos manifestantes já feriu 250 policiais.

A capital francesa também não escapou dos atos de vandalismo. Além do comércio, agências bancárias e caixas eletrônicos foram depredados.

A violência começou na terça-feira (27), quando o jovem Nael, de 17 anos foi morto por um policial durante uma abordagem de trânsito em Nanterre, no subúrbio de Paris.

O presidente francês, Emmanuel Macron, cancelou uma visita de estado que faria a Alemanha para tentar controlar a crise no país. Pela manhã deste sábado (1º), o ministro do Interior se reuniu com a polícia e disse que a violência é inaceitável, que não houve impunidade no caso e que a república, no fim, vai ganhar.

Nael foi enterrado em uma cerimônia fechada só para familiares. O policial, de 38 anos, autor do disparo, está em prisão preventiva. Ele pediu perdão à família do jovem Nael.

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