Professora morta em escola lecionava há 10 anos e era apaixonada por ciências

Elisabeth Tenreiro, de 71 anos trabalhou no Instituto Adolfo Lutz e passou a ensinar ciências na escola este ano

Da redação

Elisabeth Terneiro era professora de ciências
Reprodução/Redes sociais

A professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, assassinada por um aluno na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, era funcionária aposentada do Instituto Adolfo Lutz da Secretaria de Estado da Saúde, onde atuava como técnica de laboratório. Segundo o governo de São Paulo, Elisabeth era professora desde 2013 e dava aulas de ciências na escola desde o início deste ano.

“Elisabeth chegou contribuindo ativamente com a instituição ao longo de quatro décadas de trabalho na área de planejamento e desenvolvimento de atividades”, disse o governo, em nota. 

O governo de São Paulo decretou nesta segunda-feira (27) luto oficial de três dias pela morte da professora Elisabeth Tenreiro. Ela deixa três filhos e quatro netos.

Atacada enquanto dava aula, a professora chegou a ser encaminhada para o Hospital de Urgência, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo o secretário, Guilherme Derrite, a professora tinha 71 anos e seria socorrida pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar. Porém, como estava em parada cardiorrespiratória (PCR) informou que o socorro não pode ser realizado pela aeronave, o resgate foi via terrestre e evoluiu para óbito. 

Três outras professoras ficaram feridas. A professora de educação física, Cintia Barbosa, conseguiu imobilizar o agressor e tirar a faca com a ajuda de uma outra funcionária da escola.

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