A morte de uma jovem no Ceará trouxe de volta a preocupação com os cuidados na hora de fazer uma cirurgia plástica, já que procura aumentou durante a pandemia. As informações são do Jornal da Band.
Ainda não há números precisos, mas clínicas e hospitais já registram crescimento na procura por procedimentos estéticos. Mudanças que também fazem a economia girar, porque mobilizam diferentes profissionais e setores.
“Fiz uma aplicação de botox, comecei a me olhar mais, umas imperfeições, principalmente no período da pandemia, que a gente passou mais em casa. Aí resolvi fazer o tratamento agora”, justificou a recepcionista Renata Leal.
Em quantidade de procedimentos estéticos não-cirúrgicos, o Brasil é o segundo do mundo e é o líder quando se trata de cirurgias plásticas. As mais procuradas são aumento de mama e lipoaspiração, técnica para retirada de gordura localizada.
O caso de Liliane Amorim, do Ceará, reacendeu o alerta sobre onde e com quais profissionais fazer o procedimento. A digital influencer morreu no último domingo, alguns dias depois de uma lipoaspiração. A família prestou queixa alegando possível erro médico.
“Que a pessoa invista em um lugar seguro. Que se certifique daquela clínica ou daquele hospital, a liberação da vigilância sanitária, da licença de saúde de funcionamento daquele local, para que ela realmente evite complicações maiores”, alerta Marcela Cammarota, diretora de comunicação da Sociedade Brasileira de Cirurgias Plásticas.