A Justiça do Chile revogou a prisão preventiva do ex-jogador do Palmeiras, Jorge Valdívia, acusado de estupro. A informação foi divulgada pela imprensa chilena nesta segunda-feira (4). Agora, o ex-atleta deve cumprir prisão domiciliar noturna e não poderá se aproximar da vítima.
A decisão ocorre após a defesa recorrer da sentença da medida cautelar, emitida no último dia 22. Com a decisão, Valdívia pode deixar a prisão ainda nesta segunda.
O ídolo chileno do Palmeiras é investigado por crime de abuso sexual contra uma mulher que trabalha como tatuadora. O crime teria ocorrido no dia 20 de outubro, após ele ir a um restaurante na região de Providencia.
A mulher diz que se encontrou com Valdivia para discutir o desenho de uma tatuagem que ele desejava fazer, e que os dois tomaram dois drinks. Na manhã seguinte, ela acordou em seu apartamento confusa e com dores na região íntima.
A suposta vítima fala na denúncia que revisou as câmeras de segurança do prédio, e descobriu que chegou com o ex-atleta em sua casa depois das 22h de domingo.
A Justiça do Chile deve formalizar uma segunda acusação de estupro contra Valdivia. Esse segundo crime teria acontecido dias antes da primeira acusação, feita pela tatuadora. Quando houver a nova formalização, o ex-jogador deve voltar a cumprir prisão preventiva.
Valdívia nega as acusações
Em comunicado, Jorge Valdivia “negou de modo veemente ter agredido sexualmente qualquer pessoa". Ele declarou ainda que manteve uma relação consensual com uma mulher adulta e que vai colaborar com o Ministério Público para esclarecer os fatos.
Valdivia atuou pela seleção chilena, pelo Colo-Colo, no Chile e pelo Palmeiras no Brasil.